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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

lendas #2

  

     o-i  vim falar de ledas das flores ...refrencia :MUNDO NIPO .














.Os espíritos das árvores

Contam as lendas que as árvores japonesas possuem poderes sobrenaturais. O espírito das árvores fala pouco e quando perturbado desaparece dentro do tronco ou entre a folhagem. O espírito do deus Kojin, ao qual são dedicadas as velhas bonecas, vive na árvore Enoki. 

BONSAI-



“As três árvores anãs”

No reino do Imperador Go-Fukakusa, vivia um famoso regente, Saimyoji Tokiyori, que, aos trinta anos, se retirou a um convento, onde permaneceu por muitos tempo, mas com frequência sua paz de espírito era tristemente perturbada por histórias de camponeses que padeciam nas mãos de empregadores tirânicos.
Bonsai em estúdio (Foto: SXC Photos)

Na verdade, Tokiyori preocupava-se muitíssimo com o bem-estar de seu povo e, após cuidadosa ponderação, resolveu disfarçar-se e viajar de um lugar a outro e entender, bem de perto, o que se passava no coração dos mais pobres para depois fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para impedir os maus-tratos impostos por seus empregadores.

Então, o bondoso regente partiu para realizar sua nobre missão e chegou a Sano, província de Kodzuke. Era inverno e uma forte nevasca fez com que o ilustre viajante se perdesse. Depois de muito vagar na esperança de encontrar abrigo, pois estava muito cansado, procurou se ajeitar da melhor forma que podia sob uma árvore e, para sua alegria, avistou uma cabana coberta de sapê em uma colina não muito distante de onde se encontrava.


Ao chegar à cabana, Tokiyori foi atendido por uma mulher. O regente, então, relatou que havia se perdido devido à tempestade de neve e que ficaria muito grato se ela lhe desse abrigo por uma noite. A boa mulher explicou que seu marido estava ausente e não ficaria bem para ela dar abrigo a um estranho enquanto encontrava-se sozinha. Tokiyori aceitou a abjeção com imenso respeito e, apesar da noite que passaria na neve, alegrou-se por encontrar uma mulher virtuosa.

Tokiyori não havia se afastado muito da cabana quando ouviu uma voz de homem que o chamava. Então ele parou e, virando-se, viu que um homem vinha correndo ao seu encontro. Esse homem lhe explicou que era o esposo da mulher que Tokiyori havia falado a pouco e, tomando-o por um monge peregrino, o convidou cordialmente a voltar e aceitar a sua humilde hospitalidade.

O nobre regente apreciou a simples refeição que lhe foi oferecida, pois desde cedo nada comera, mas se convenceu de que, visto que haviam servido milhete e não arroz, sob aquele teto reinava verdadeira pobreza, aliada a uma generosidade que o comoveu.

Após a refeição eles se reuniram junto ao fogo, que extinguia rapidamente. O bom dono da casa foi buscar carvão, mas não havia nenhum. Sem um minuto de hesitação, correu ao jardim coberto de neve e trouxe três vasos de árvores anãs (bonsai): um pinheiro, uma ameixeira e uma cerejeira.


No Japão, devota-se um grande amor às árvores anãs. Muito cuidado e tempo são despendidos com elas e, devido à sua idade e beleza ímpar, são amadas pelo povo japonês.  



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Contam as lendas que as árvores japonesas possuem poderes sobrenaturais. O espírito das árvores fala pouco e quando perturbado desaparece dentro do tronco ou entre a folhagem. O espírito do deus Kojin, ao qual são dedicadas as velhas bonecas, vive na árvore Enoki. 

BONSAI-



“As três árvores anãs”

No reino do Imperador Go-Fukakusa, vivia um famoso regente, Saimyoji Tokiyori, que, aos trinta anos, se retirou a um convento, onde permaneceu por muitos tempo, mas com frequência sua paz de espírito era tristemente perturbada por histórias de camponeses que padeciam nas mãos de empregadores tirânicos.
Bonsai em estúdio (Foto: SXC Photos)

Na verdade, Tokiyori preocupava-se muitíssimo com o bem-estar de seu povo e, após cuidadosa ponderação, resolveu disfarçar-se e viajar de um lugar a outro e entender, bem de perto, o que se passava no coração dos mais pobres para depois fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para impedir os maus-tratos impostos por seus empregadores.

Então, o bondoso regente partiu para realizar sua nobre missão e chegou a Sano, província de Kodzuke. Era inverno e uma forte nevasca fez com que o ilustre viajante se perdesse. Depois de muito vagar na esperança de encontrar abrigo, pois estava muito cansado, procurou se ajeitar da melhor forma que podia sob uma árvore e, para sua alegria, avistou uma cabana coberta de sapê em uma colina não muito distante de onde se encontrava.


Ao chegar à cabana, Tokiyori foi atendido por uma mulher. O regente, então, relatou que havia se perdido devido à tempestade de neve e que ficaria muito grato se ela lhe desse abrigo por uma noite. A boa mulher explicou que seu marido estava ausente e não ficaria bem para ela dar abrigo a um estranho enquanto encontrava-se sozinha. Tokiyori aceitou a abjeção com imenso respeito e, apesar da noite que passaria na neve, alegrou-se por encontrar uma mulher virtuosa.

Tokiyori não havia se afastado muito da cabana quando ouviu uma voz de homem que o chamava. Então ele parou e, virando-se, viu que um homem vinha correndo ao seu encontro. Esse homem lhe explicou que era o esposo da mulher que Tokiyori havia falado a pouco e, tomando-o por um monge peregrino, o convidou cordialmente a voltar e aceitar a sua humilde hospitalidade.

O nobre regente apreciou a simples refeição que lhe foi oferecida, pois desde cedo nada comera, mas se convenceu de que, visto que haviam servido milhete e não arroz, sob aquele teto reinava verdadeira pobreza, aliada a uma generosidade que o comoveu.

Após a refeição eles se reuniram junto ao fogo, que extinguia rapidamente. O bom dono da casa foi buscar carvão, mas não havia nenhum. Sem um minuto de hesitação, correu ao jardim coberto de neve e trouxe três vasos de árvores anãs (bonsai): um pinheiro, uma ameixeira e uma cerejeira.


No Japão, devota-se um grande amor às árvores anãs. Muito cuidado e tempo são despendidos com elas e, devido à sua idade e beleza ímpar, são amadas pelo povo japonês.  



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