Meu nome é Jaqueline Sassaki, moro na cidade de Hamamatsu.Em primeiro lugar, gostaria de dizer para as pessoas que estão no Brasil e têm parentes aqui na minha cidade ou região que fiquem tranquilos, pois aqui só tivemos um tremos de 3 e não tem nenhum caso grave nessas regiões. Na hora do terremoto, eu estava dormindo. Acordei com o balanço, tentei levantar, mas parecia que eu estava passando mal. Graças a Deus, está tudo bem, não tivemos racionamento, mas por consciência aqui em casa estamos todos economizando. Mesmo estando longe das cidades mais afetadas pelo terremoto e tsunami, já estamos com falta de água por aqui. Nem todos os lugares têm água e o arroz por aqui deu uma diminuída. Continuem orando por nós!"
Jaqueline Sassaki (às 2h31 desta terça-feira)
"Para as pessoas que procuram por seus parentes nas região de Shizuoka-ken (Iwata,Hamamatsu,Kakegawa,Kikugawa e outras) fiquem tranquilos. . Está tudo bem por aqui, só tivemos um pequeno terremoto e alguns pontos alagados, mas Nada para se preocupar hoje! Estivemos sem serviço telefônico, mas já está normalizado. O único problema que estamos realmente tendo é a falta de água, gasolina e comida. Com a falta de gasolina, não estão conseguindo abastecer os mercados. A água virou algo precioso aqui, difícil de encontrar em várias cidades. Gasolina está sendo racionada com 20 litros por veículo. E estamos em alerta pois tememos que o Tokai dishin (terremoto temido e esperado a anos na regiao de Tokai) venha à tona agora! Meu relato é para tranquilizar várias pessoas que estão à procura de familiares aqui no G1. Espero ter ajudado e tranquilizado a todos. Que Deus nos proteja nesse Japão."
Nelson Fabio Nagai Barbosa (às 21h desta segunda-feira)
“Já estamos no terceiro dia após os tremores e a maioria das pessoas não foi trabalhar porque muitas linhas de trem não estão operando. Há filas enormes para tomar os ônibus e táxis. Hoje não trabalhei e saí para ver se encontraria algo para comprar. Saí de mochila e, por sorte, encontrei água. Que Deus nos ajude para que nada mais aconteça.”
Alcione Takigawa, Kanagawa-Ken (às 7h27 desta segunda-feira)
“Aqui está tudo normal hoje, segunda-feira. Para os parentes que estão no Brasil, não se preocupem. Só foi um tremor forte e o alerta de tsunami já passou. Pessoas que estão à procura de familiares em Iwata-Shi e Hamamatsu-Shi, em Shizuoka, podem se tranqüilizar. Aqui, o tsunami chegou sem forças.”
Kátia Pastri, Shizuoka (às 6h03 desta segunda-feira)
“Eu moro em uma cidade vizinha a Tóquio e trabalho numa empresa que presta serviços para brasileiros e latinos; um dos serviços são passagens áereas e muitos brasileiros estão comprando para voltar. A cidade está em alerta. A empresa que trabalho está em uma verdadeira operação de guerra: passageiros querem voar, voos estão sendo cancelados. Contratamos geradores de energia para poder operar, mas alguns funcionários não conseguiram vir trabalhar porque os trens não estão funcionando.”
Hideo Marcelo Aihara (às 1h21 desta segunda-feira)
“São 10h10 de segunda, 14 de março, novos tremores acontecem em Tóquio. Das 11h às 22h a energia elétrica será interrompida em várias cidades próximas ao local do terremoto. Portanto, ficará mais difícil ainda a comunicação via internet e telefone. Moro na província de Shiga, aqui o tremor foi sentido, mas não com tanta força. Esse foi o maior terremoto que esta terra sofreu, o pior foi o tsunami que carregou tudo em segundos. Agradeço a Deus e peço para as pessoas que sobreviveram que tenham muita fé, no momento é a única coisa que podemos fazer: rezar e pedir que todos encontrem paz em seus corações.”
Carla de Cassia Sunao Kamiyabu (às 22h10 deste domingo)
“Hoje é o terceiro dia após o terrível terremoto e tsunami. Aqui na minha cidade as coisas estão voltando ao normal , sem falar que agora, às 10h02, deu um tremor fraco. Hoje foi a primeira vez que saí de casa após o terremoto. Olhar os rostos das pessoas fazendo compras e ver as crianças brincando dão uma enorme vontade de chorar.”
Patricia Suzuki Fujita (às 22h02 deste domingo)
"Moro em Iwata-shi e posso afirmar que essa região não sofreu nenhum dano por conta do tremor ou tsunami. Embora seja uma região litorânea, aqui sentimos apenas um leve balançar no período dos tremores. A maioria das pessoas com quem conversei, inclusive japoneses, pensaram estar sentindo um mal-estar, tontura passageira e demoraram para perceber que se tratava de tremor. Só ficamos sabendo da magnitude do tremor e suas consequências pela televisão. Porém, no final de semana, pude perceber que água e alguns mantimentos haviam se esgotado nos mercados. No sábado à noite fui a mercados e farmácias e não encontrei nenhuma garrafa de água, acabei comprando em loja de conveniência pelo dobro do preço. No domingo já havia água nos mercados, mas aconselho a todos que façam um estoque. Nos postos de gasolina havia filas de carros para abastecer, em todos os horários. Não sabemos realmente quanto seremos afetados por essa tragédia, mesmo estando longe das cidades mais atingidas.”
Ketillin Elias (às 21h07 deste domingo)
“Eu vivo há 8 anos no Japão. Estava na fábrica no momento do terremoto e foi horrível. Tudo balançava, os japoneses ao invés de correr, começaram a chorar.”
Cindi Kazue Kikuchi (às 12h51 deste domingo)
“Moro em Saitama, cidade vizinha a Tóquio. Eu estava no centro quando os tremores começaram. Tive que dormir em um abrigo em Ueno, pois os trens pararam naquela noite. Os efeitos foram devastadores. Que Deus abençoe o Japão!”
Edweine Loureiro (às 9h58 deste domingo)
“Aqui no Japão, estamos sem gasolina e quase sem comida. Os supermercados estão sem alimentos e água. Em Kanagawa, na cidade de Hiratsuka, ainda tem pequenos tremores. Estamos em alerta.”
Leonaldo Pereira dos Anjos (às 9h56 deste domingo)
“Sou brasileira, bailarina de tango, e estou em turnê no Japão com mais 15 artistas argentinos. Estávamos dançando no momento do terremoto em uma apresentação em um teatro de Tóquio. Tudo se movia, foi horrível. Saímos correndo assustados e vimos os edifícios se movendo como gelatinas. As paredes do teatro se racharam.”
Louise Junqueira Malucelli (às 9h37 deste domingo)
"Nunca senti um tremor tão forte. Moro em Gunma, região de Kanto, e aqui há muitos brasileiros. Sentimos o tremor e ficamos em um momento de tensão. Muitas famílias brasileiras pensam em voltar para o Brasil, pois esse tremor despertou medo."
Suelly Narazaki (às 8h34 deste domingo)
“Nunca sentimos tanto medo como nesse dia. Parecia que o chão ia se abrir. Eu estava trabalhando, minha filha estava na creche. Tive uma sensação de impotência, não podia fazer nada. Graças a Deus, estamos bem.”
Micheli Shibata (às 7h55 deste domingo)
“No dia do terremoto, estava em uma loja de eletrônicos e, de repente, começou a tremer. As televisões enormes começaram a cair na loja, a luz apagou e o desespero das pessoas tomou conta. A porta da loja travou e começaram a abrir com força, como um filme de ficção. Na rua, o barulho era ensurdecedor. Não quero viver isso novamente.”
Akira Ogata Tochigi Otawara, Tochigi (às 6h31 deste domingo)
“Foi assustador, horrível, pavoroso. Eu estava no meu apartamento vendo notícias de esporte quando começou a tremer. Não tive medo porque sempre ocorrem esses tremores por aqui, mas a intensidade não parava de aumentar. Saí correndo para a rua e me deparei com todos meus vizinhos lá fora. As mulheres abraçadas, os filhos chorando... Vi meu carro balançar como se estivesse dançando. Fiquei meio zonzo, com tontura.”
Sebastião da S. Souza (às 1h41deste domingo)
“Aqui, os prédios e as casa são preparados para terremotos, então não teve grandes estragos. A vida está voltando ao normal como em outras cidades do Japão. Os restaurantes estão funcionando normalmente, os mercados e outros estabelecimentos também. A única coisa diferente é que ainda sentimos leves tremores.”
Stela Aparecida Nanini Martins, Otawara (às 1h14 deste domingo)
“Estávamos a caminho da casa de amigos e, no trajeto, tudo o que se podia ver era a destruição. O tremor na região de Tochigi foi intenso e deixou centenas de estrangeiros sem abrigo. Muitos tiveram que mudar dos apartamentos para ter mais segurança porque os prédios ficaram rachados de ponta a ponta.”
Evellyn Mayume (às 1h13 deste domingo)
“Moro no Japão, na cidade de Fukaya, situada na região de Saitama, e o tremor aqui foi de 6 graus. Estava em casa e saí correndo com meu marido e meu cachorro no colo. Minha vizinha japonesa não parava de gritar, corremos para um lugar seguro, a terra parecia que ia se abrir e a minha sensação era de que todos iriam morrer naquele momento. Graças a Deus o pior passou, mas ainda continuam as réplicas e pelo que parece vai durar por um bom tempo ainda. O jeito é se acostumar com as tremidinhas. Agora estou rezando para que a usina nuclear não piore a situação e que tudo possa voltar a sua normalidade.”
Mayumi Sakoda (às 22h10 de sábado)
“Estamos distantes 400 km do epicentro do terremoto, nesses dias estamos em alerta, os tremores continuam a cada hora, foi o pior desastre do Japão em 100 anos. Hoje, domingo de manhã, recebemos a notícia do governo japonês de racionamento de combustível . Os postos colocaram um limite para abastecimento. Em alguns estabelecimentos comercias ja faltam vários produtos, sem contar que os locais que antes funcionavam 24 horas hoje estão fechando às 22h. Vamos orar e crer que Deus pode nos guardar.”
Jefferson Yamada (às 21h24 de sábado)
“Tenho acompanhado as noticias via internet e TV sobre os tremores e tsunamis aqui no Japão. As vítimas oficiais fatais anunciadas na TV já passam de 800 e, no total, com os desaparecidos, chegam a mais de 1.500. Houve na noite passada tremores também na região de Nagano, que fica do outro lado (Mar do Japão), sem vítimas fatais, mas com muitos deslizamentos de encostas em uma região que neva muito nesta época do ano.”
Sergio Sano (às 21h01 de sábado)
“Moramos na província de Ibaraki, no dia do tremor peguei meu filho de 5 anos e saímos correndo. Por sorte temos uma praça bem aqui ao lado, ficamos agachados e abraçados. O desespero bateu e eu comecei a rezar. Hoje estamos sem água. Agora são 2h50, já pararam os tremores, mas não consigo dormir, ainda tenho um pouco de medo, do meu quarto dá para ouvir helicópteros do Exército. Recebemos um alerta de que segunda-feira vai chover por aqui e que é para nos protegermos da chuva devido à explosão na usina nuclear na cidade de Chiba. Fiquei impressionado com a eficiência quanto aos alertas, por exemplo, o celular da minha mãe toca um alarme segundos antes de ocorrer o tremor, mas mesmo assim quase não temos tempo para nos prevenir.”
Alberto Sebastião da Silva Carvalho (às 15h25)
“Moro aqui há 15 anos e essa é a primeira vez que sinto um tremor tão forte. No momento estava trabalhando no terceiro andar da fábrica e ficamos apavorados porque tudo começou a balançar rapidamente, não conseguíamos ficar em pé, o susto foi grande, nos mercados e lojas de conveniências já não se encontram garrafas de água para vender, e os abalos continuam. Só rezando para ter calma e ajudar os sobreviventes.”
Alcione Watanabe (às 15h15)
“Um dia após o terremoto, nada voltou ao normal. Senti leves tremores e já estou tonto de tanto balançar. Fui trabalhar, mas quase não tinha serviço na fábrica. Nunca me senti tão mal.”
Augusto Morais Horikoshi (às 11h37)
“Não senti muito o abalo do terremoto aqui em Kariya. Me assustei quando liguei a TV e vi o terrível estrago que aconteceu nos estados perto do pico desse abalo sísmico. Fiquei muito triste vendo o tsunami arrastar as casas, carros, navios...”
Gerson Kazumi Takara (às 11h37)
"Aqui tremeu muito. Minha cidade está sem água, sem gás. Alguns bairros faltou luz. Hoje fui ao mercado, as prateleiras estavam vazias. Nunca passei por isso. Minha preocupação maior é a usina em Fukushima. Aqui em casa caiu muita coisa, rachou a parede da escada, mas nada se compara aos estados que foram atingidos pela tsunami."
Simone Kobayashi, Ibaraki (às 8h57 deste sábado)
"Estamos em Gunma Isesaki e os postos de gasolina já estão racionando combustível, são 10 litros por carro. Água e pão já não encontramos nos supermercados. Estamos tentando deixar o tanque cheio passando em vários postos para abastecer de 10 em 10 litros e estamos nos preparando pra passar mais uma noite em alerta."
Neusa Suzuki (às 8h36 deste sábado)
“Estava buscando o meu filho no colégio quando senti o tremor. Foi tão forte que parecia que as coisas iam cair em nossas cabeças. No momento do tsunami, agarrei meu filho e ficamos do alto olhando as outras pessoas sendo arrastadas. É muito doloroso não poder fazer nada.”
Patricia Suzuki Fujita, Shizuoka (às 3h27 deste sábado)
“No momento do terremoto, eu estava trabalhando. Teve queda de energia e fiquei assustado porque é muito difícil acontecer isso aqui. Corremos para a parte externa da fábrica e foram horas de pânico. Passamos a noite no carro com medo de novos tremores.”
Bruno Takakura (às 2h26 deste sábado)
“Aqui estamos bem, os tremores foram fracos. Mas um amigo de Oizumi me ligou hoje desesperado e disse que, no apartamento dele, os objetos da geladeira caíram e foi bastante preocupante.”
Antônio Helio Farias, Okazaki-Shi (à 00h15 deste sábado)
“Eu estava no salão arrumando meu cabelo quando percebi o terremoto. Avisei a menina que me arrumava e na hora, saímos do salão. Os japoneses estavam assustados porque o tremor não passava, os postes balançavam e não sabíamos o que fazer. A energia foi cortada, os telefones não funcionavam, o que nos deixou mais assustados sem poder entrar em contato com a família.”
Cintia Marquez (à 00h15 deste sábado)
“Moro há 4 anos em Tóquio e já estava acostumado com abalos menores aqui no Japão. Eu estava no escritório no momento do tremor, no 14º andar. Fui até a janela para ver como estavam os prédios e vi que estavam balançando, aí tive a certeza de que este terremoto era maior que os outros. Tive muita dificuldade para voltar para a minha mesa e colocar o capacete. O prédio chacoalhava, as gavetas abriram e escutávamos barulhos aterrorizantes.”
Ademar Barnabe, Tóquio (à 00h10 deste sábado)
“Aqui, o terremoto mais forte parou a produção das fábricas e deixou a cidade sem luz e água. Tudo voltou ao normal por volta das 1h de sexta para sábado. As lojas de conveniência estão sem estoque de comida.”
Renan Mitio Lima, Yamanashi (às 21h37)
“Em 14 anos de Japão, nunca vi uma tragédia assim. Passei a noite inteira acordada olhando o noticiário. Cada alerta de terremoto é um desespero para nós e o pior é que não temos o que fazer.”
Eiji Kobayashi (às 18h55)
"Sou professora em uma escola para brasileiros. Em nossa região Oizumi, em Guma, sentimos muito forte o abalo, foi um terremoto assustador, mas tivemos que manter a calma para socorrer as crianças, e as manter calmas, o que foi difícil, pois entraram em pânico. O barulho foi enorme, sentir o chão tremer com esta intensidade, achamos que iria se abrir. Achamos mesmo seria o fim, mas acabou e conseguimos respirar aliviados,. Logo sentimos um outro mais fraco, mas assustador também. Os estragos foram muitos, mas saímos ilesos, isso é o que importa."
Indiamara Akiyama, Guma (às 16h12)
"Estou em Tochigi-ken, Otawara shi agora, e acabou de haver três réplicas muito forte. No rádio, falaram que os tremores podem continuar, o último foi de 6 graus, com epicentro em Nagano, e estão falando que ainda irá continuar. Estamos com medo, sem água, sem gás e sem luz. Não é possível fazer nada. Todos os mercados estão fechados, não temos onde ir comer, teremos que esperar até o amanhecer."
Rodrigo Kouti (às 16h03)
"Eu estou muito triste hoje. O Japão tremeu forte e eu estava na fábrica quando tremeu tudo. Fiquei em pânico! Foi muito forte o tremor, ainda estamos em alerta. Eu moro próximo à praia e não consigo dormir. Estou preocupada, ainda não tinha sentido um tremor tão forte como esse, orem por nós. Eu estou muito triste com tudo isso que esta acontecendo. Estou de luto pelas vitimas, já passam de 300 pessoas mortas."
Ana Cassia Sassaki (às 14h51)
"Moramos no estado de Shizuoka, próximo ao Monte Fuji. Estávamos sem energia e telefone até agora pouco, 2h de sábado no horário local (14h de sexta em Brasília). Foi terrível, a minha casa parecia uma geleia, balançou muito de um lado para o outro durante vários minutos. Após o primeiro abalo - o mais forte - vários abalos secundários aconteceram e ainda estão acontecendo. Várias casas aqui do Japão só utilizam energia elétrica, assim como a minha. A falta de luz coisa raríssima aqui e causa grandes transtornos. Eu e minha família estamos comendo pão e frutas porque não temos como cozinhar nada."
Ana Paula Fukumoto (às 14h47)
"Parecia ser uma tarde normal na Terra do Sol Nascente quando tudo tremeu, balançou e caiu aqui em casa. Morando aqui há 11 anos, pela primeira vez senti medo dos tremores. Estava sozinha em casa com meu bebê de apenas 22 dias, não sabia o que fazer, saí do apartamento de pijama mesmo. Graças a Deus estamos todos bem. Agora é rezar para não haver outros tremores fortes, pois os pequenos tremores não param."
Sayuri Horoiwa (às 14h28)
"Estava trabalhando e, de repente, senti uma forte sensação de tontura, tudo rodava, olhei para o teto e via tudo rodando. Quando me dei conta que era um forte terremoto, eram 15h30 aqui na cidade de Toyota. Me fez lembrar o episódio de Kobe. Assim que passou o tremor só pensava onde teria sido o epicentro, pois sabia que o prejuízo tinha sido grande."
Paulo Oda (às 14h06)
"No momento, temos que orar pelas vítimas que estão sofrendo. E aproveito pra avisar as pessoas que tem parentes ou amigos aqui na região de Aichi-ken e Hamamatsu-shi (Shizuoka-ken) que, graças a Deus, por essas redondezas nada de grave nos ocorreu. Hamamatsu-shi é onde se concentra o maior número de brasileiros, e minha familia é de lá. Posso garantir que nada de ruim, além do susto, ocorreu por lá."
Alline Saiury Hiratsuka, Aichi-ken Nagoya-shi (às 13h58)
"Por incrível que pareça, ainda é possível sentir réplicas dos tremores ocorridos. Eu me guio pelo lustre que sempre está em movimento e sinto o prédio balançar suavemente. Apesar de todo o caos que houve aqui, a preocupação maior é a comunicação com nossas famílias no Brasil. No estado onde me encontro, o tremor foi intenso mas não houve danos e nenhuma tragédia, estamos com a mesma rotina. Apesar de todo treinamento, tecnologia, toda a preparação que o ser humano tem para tentar conter a natureza, se torna inútil diante de uma situação desta."
Bruna Iwashima, Shiga – Ken (às 13h23)
“Jamais me acostumarei com essa sensação porque sinto como se estivesse próxima da morte. Tudo parecia que ia desabar em instantes. Havia uma saída de emergência onde eu estava, se o terremoto fosse pior, eu não teria tido tempo nem de correr até a porta.”
Tatyane Osaka (às 13h)
“Moro na província de Kanagawa, perto de Tóquio. Estou no Japão há 9 anos e nunca senti um tremor assim. Eu estava trabalho. Evacuamos a empresa em 5 minutos. O tremor era tão forte que, enquanto corríamos, parecia que seríamos derrubados no chão, como se estivéssemos caminhando em uma esteira. O Japão está um caos. Parece que estou em um pesadelo.”
Alex Mizuki (às 12h58)
“Moro em Nagoya por volta de 2 anos e nunca vi algo tão assustador! Na hora do tremor, estava sozinha em casa e quando percebi o terremoto só aumentou, durou cerca de dois minutos. Nunca tinha visto um igual! Meu marido está em Tóquio onde os tremores foram mais fortes e ainda acontecem em menor escala. Estamos apavorados com tamanha destruição! Espero que tudo acabe da melhor forma possível.”
Marina dos Passos Sakai, Nagoya (às 12h39)
"No sábado passado, participei de um treinamento de terremotos. Incrível como os japoneses se preparam. Hoje pela manhã fiz um treinamento com meus alunos do 4º ano e à tarde foi de verdade: TERREMOTO. Graças a Deus, não houve danos maiores. Minha cidade fica longe do epicentro, mas minhas pernas estão bambas até agora. Consegui manter a calma com meus pequenos, todos foram imediatamente embaixo da carteira, mas deu medo, o terremoto mais forte nesses 6 anos de Japão."
Joyce Aparecida Tiemi Umada Yamaguchi (às 12h12)
"Estou aqui muito assustada, não paro de chorar desde às 15h. Eu, como muita gente, estava trabalhando. Deixei meu filho com febre em casa e minha filha na escolinha e fui para o que seria mais um dia normal. De repente, tudo começa a tremer, comecei a chorar pois já passei pelo terremoto de Kobe e tenho sequelas. Deixei o trabalho e sai às pressas, nem sei se vou ser mandada embora. Vim dirigindo até chegar em casa. No caminho, faróis apagados, tremor enquanto dirigia. As pessoas estavam assustadas e todos tentavam falar por celular, inclusive eu, mas nada de sinal. Consegui chegar e encontrar com meus filhos, que era a única coisa que eu pensava. Eu estou um pouco longe de onde foi o tsunami, mas vivo perto do vulcão Fuji."
Marisa Cristina Pereira, Kobe (às 12h05)
"Estava na fábrica no momento do tremor, todos saíram correndo, muito desespero. Ainda estão dando pequenos tremores, agora em intervalos maiores, mas o medo de dormir é grande. Nunca vou esquecer o que passei hoje com minha familia."
Paulo Carpeggeany Hoyos Lima (às 11h48)
"Os tremores não param. Eu e minha família estamos juntos com outros estrangeiros num abrigo da Prefeitura, mas esta dificil de voltar pra casa."
Andre Camargo Hagi (às 11h33)
"Estou no centro de Tóquio, em um prédio seguro. As ruas estão com poucos carros e no final da tarde, uma multidão de pessoas retornaram a pé para casa. Por incrível que pareça, os japoneses estão calmos, ou aparentemente calmos. Lojas que vendem bicicletas e até patinetes tiveram seus estoques esgotados. Cabines de telefones públicos, pouco usadas normalmente, foram disputadas por pessoas que formavam longas filas."
Miguel Kamiunten (às 11h03)
"Foram os 2 minutos mais longos da minha vida! Agora tudo está mais tranquilo, mas ainda estamos apreensivos. Só agora vejo que realmente o Japão está preparado para este tipo de catástrofe. Não vejo pânico nas ruas, mas todos estão tomando certas precauções, como deixar documentos, água e alimento separados. Espero que não tenhamos mais surpresas durante essa madrugada."
Diliane Harumi Yaguinuma (às 10h26)
"Muitos lugares não tem energia, o telefone não pega e está praticamente impossível conseguir condução para voltar para casa."
Luciana Midori (às 10h24)
"Eu moro aqui há um tempo, e mesmo acontecendo outros tremores, nunca senti um tão aterrorizante como esse. Todos foram para rua, enquanto o chão tremia, não pensávamos mais, não sabíamos o que fazer, só agradeço por estar aqui agora!"
Renan Hiramatsu (às 10h21)
“Moro e trabalho perto do mar. Estamos em alerta de tsunami, mas as autoridades estão bem tranqüilas por aqui. A comunicação está bem difícil, as linhas estão congestionadas. As pessoas no Brasil precisam se tranqüilizar, o fato de um telefonema não ser atendido não quer dizer que algo grave tenha acontecido. Força às pessoas que estão nas regiões mais atingidas.”
João Antonio Honda Rosa, Toyohashi (às 10h18)
"Moro no interior do Japão há anos,. Hoje foi o dia mais horrível que passamos aqui. Nunca teve um terremoto assim, parecia que ia acabar tudo. A casa balançou, acabou a luz e os telefones pararam de funcionar. O medo tomou conta de todos, nunca imaginei passar por momentos tão medonhos. A sensação é muito ruim."
Cláudia Brum, Japão (às 10h10)
"Estava trabalhando e, de repente, tudo começou a tremer. O barulho era intenso, não conseguíamos ficar em pé. Saímos por uma porta lateral e ficamos no pátio. O chão se movia. Na hora, só pensava na minha filha que estava na escola e na minha sogra que estava sozinha em casa."
Moises Rocha (às 10h08)
"Somos estudantes de Mestrado e Doutorado da Unicamp e viemos ao Japão para um congresso próximo a Tóquio. Nesta tarde sentimos um imenso tremor de longa duração e nos desesperamos. Na cidade em que estamos não houve nada mais grave, mas pudemos ver ao vivo as ondas gigantes invadindo a costa japonesa. Os telefones ainda estão funcionando com dificuldade, mas espero que amigos e familiares possam ler esta notícia para se tranquilizarem. Muitos brasileiros residem na região onde estamos. Pedimos que orem para que tudo termine bem."
Luciana Hinoue e Jonathan Bergamaschi (às 9h48)
“Moro em Hiroshima, cidade de Matsunaga. Recebemos por telefone um aviso de que deveríamos ficar em casa vendo a TV ou ouvindo rádio para acompanhar as notícias. Entre 19h30 e 21h, chegaria um tsunami de 50m e pela previsão dos órgãos competentes, sem maiores problemas. Estamos todos assustados e ainda sem conseguir notícias dos amigos que vivem nas regiões mais afastadas."
Katia, Hiroshima (às 8h56)
"Meu nome é Rodrigo Fuziki, eu moro aqui no Hawaii e devido ao tsunami, tudo está muito confuso. Os telefones celulares não estão funcionado, postos de gasolinas com enormes filas. Por volta de 1h da manhã (sexta-feira) houve um terremoto na Big Island. Eu moro na região costeira e tive que evacuar minha casa com minha esposa e filha. Estamos em casa de amigos”
Rodrigo Fuziki, Havaí (às 8h53)
“Moro no Japão há 20 anos. Estamos bem, aqui tremeu muito. Nunca tinha sentindo tanto medo. A fábrica não deixou os empregados irem embora, porque era perigoso. Minha filha estava sozinha no momento do terremoto. Foi horrível. Estamos todos muito abalados”
Edileuza Kuroki, Japão (às 8h39)
“Estou há 15 anos no Japão. Já senti um tremor desses antes, mas não com a intensidade desse. Parecia que não ia mais parar de tremer."
Aender Ikeda, Toyokawa (às 8h39)
“Presenciei o terremoto de Kōbe em 1995, na época morava em Mie. Por acaso, estou aqui no Japão e novamente senti o tremor. Sem sombra de dúvidas, este foi mais forte e bem mais demorado que o de Kōbe. Estamos sem telefone e continuam vários abalos secundários. Estou com medo de dormir hoje.”
Tadashi Ito Junior, Saitama, Ken (às 8h26)
“Na hora do abalo estava no serviço, foi um susto muito grande! Saí correndo pelas escadas para sair do prédio o mais rápido possível. No momento, só pensei em meu filho que estava na creche. Já havia algum tempo que não sentíamos um tremor tão forte como este, a sensação é aterrorizante! Infelizmente uma tragédia.”
Juliana Kagawa, Kuwana (às 8h25)
“Era 14h 45, eu estava trabalhando em um campo aberto na cidade de Saitama, próximo a Tóquio. Eu e meus colegas de construção civil sentamos e esperamos o tremor passar. Tudo balançava: postes, prédios, carros, árvores. Durou cerca de um minuto. Perto das 15h, teve um novo forte tremor seguido de outros menores. Até o momento, só a internet está funcionando. Telefones e trens estão interrompidos. É uma experiência única e desagradável.”
Dalton Shinji Ogasawara, Japão (às 8h22)
“A coisa aqui foi totalmente fora do comum. Eu estava em um mercado quando tudo começou a cair no chão. Pessoas estavam gritando desesperadas, outras caídas no chão! Mas agora parece tudo normal. Espero que o Fuji não desperte."
Danny Sakagushi, Japão (às 08h16)
“Moro num prédio de 14 andares, o meu apartamento fica no 11º andar e por isso balançou bastante. O bairro em que resido fica ao lado do porto. Não houve um tsunami como em Miyagui-Ken, mas o nível da água subiu em torno de 1,70 m. Graças a Deus, as águas não invadiram a cidade. O tremor, apesar de ser menor, é constante a cada 10 minutos. Do tempo em que resido aqui, nunca presenciei um tremor tão forte quanto este. Pessoas correndo tentando salvar suas vidas. Não tenho palavras para descrever o que senti, o medo misturando com o desespero, foi horrível”
Dayse Miyauchi, Nagoya (às 8h13)
“Os tremores aqui foram de 5 graus na escala. Eu estava trabalhando e pensei que estava passando mal, sentindo uma tonteira. Quando vimos os lustres balançando, corremos para fora. Mas aqui está tudo bem. Os telefones ficaram foram por um tempo, mas já voltaram.”
Rodrigo Yuiti Sumikawa, Hamamatsu, Shizuoka (às 8h02)
"Estava indo para um intervalo na fábrica quando o refeitório começou a balançar. Saí correndo para fora, tudo balançava muito. Foi muito forte."
Claudete Nishimaru, Japão (às 8h)
"O terremoto foi muito forte. Apesar de morar numa casa que foi construída para suportar um terremoto, saí correndo para o quintal. Os muros das casas balançavam como se fossem de borracha, o barulho foi assustador. O telhado de uma casa vizinha caiu e nessa hora pensei que que tudo iria acabar. Os telefones ficaram mudos. Tenho medo de passar a noite em casa e, por isso, separei tudo que preciso e coloquei no carro para uma emergência, que estou rezando para que não aconteça."
Sandra Silva, Japão (às 8h)
“Eu estava no bloco cirúrgico assistindo a uma cirurgia quando começaram os tremores. Eu estou aqui há um mês e pouco e foi a primeira vez que senti isso. Perguntei aos meus colegas que falaram que esse foi muito mais forte do que o normal. Quando saí do bloco cirúrgico, todo mundo estava na rua bastante preocupado.”
Diego Laurentino Lima, Tóquio (às 7h50)
“Na área metropolitana de Tóquio, os grandes tremores foram fortemente sentidos, além de tremores secundários que se repetem a cada 10 minutos. A vizinhança aqui no bairro de Fuchu, em Tóquio, saiu para a rua. Minha vizinha disse que nunca sentiu nenhum tremor tão forte em toda a sua vida. Muitos amigos estão isolados nas estações de trem, já que todas as linhas estão paradas."
Romulo Ehalt, Tóquio (às 7h32)
"Mesmo estando em Hiroshima nunca tinha visto algo com tamanha proporção. Foi um fim de tarde bem triste para todos que estão por aqui. Estou acompanhando as últimas notícias pela tevê. Espero que não haja tantas vítimas, pois o Japão possui um preparo bem grande para esses fenônemos."
Raquel Paredes, Hiroshima-shi (às 7h25)
“Estou há 5 anos e meio no Japão, moro a 40 minutos de Tóquio. O terremoto foi forte. Estava na fábrica quando do nada tudo começou a balançar e foi ficando mais forte. As ruas começaram a tremer e a se mexer para frente e pra trás.É a primeira vez que vejo algo assim e nunca mais quero ver. Os telefones não funcionam, a única coisa que pega é a internet.”
Chico Capalbo, Chiba-Funabashi (às 7h22)
"Estou na província de Nagano, na parte central do Japão, vivo aqui há 21 anos e nunca
havia sentido um terremoto desta proporção. Estava dando uma palestra naquele momento e me encontrava no 2º andar de um prédio. Desta vez foi diferente, demorou muito
mais que os abalos costumeiros em movimentos laterais. Como o Japão costuma fazer treinamentos para essas situações torço para que não haja muitas vitimas."
Nilton Funabashi, Nagano (às 6h59)
"De repente começou a tremer em casa, normal, porque aqui sempre treme, mas dessa vez demorou mais e foi ficando forte, tivemos que sair correndo, descer as escadas e ir para um local abert. Foi uma correria e tudo começou a balançar muito forte, nunca tinha visto nada igual, parecia tontura. O prédio de dois andares na nossa frente comecou a balançar como se fosse feito de borracha, somos pequenos frente a força da natureza, bem pequenos"
Eduardo Minoru Sakaue (às 6h52)
"Alerta de tsunami nas ilhas do Hawaii. Em Oahu, onde estamos (familia do programa Nalu pelo Mundo do canal Multishow) já soaram três sirenes de alerta e várias partes da ilha já foram evacuadas. A chegada da primeira onda está prevista para as 2:54 da manha do dia 11, sexta feira. Já nos deslocamos para um local segur,. Morro da Pupukea, no North Shore da ilha de Oahu.Estamos com a câmera ligada, não sabemos se será posíivel registrar por causa da falta de luz e de segurança."
Fabiana Nigol, Oahu, Havaí (EUA) (às 6h40)
"Às 14h53 foi o primeiro tremor que senti, foi intenso por cerca de 2 minutos. Logo em seguida, às 15h17, senti o segundo. Só tive a noção do terremoto quando vi meus lustres tremendo sem parar. Foi uma sensação de angústia por não saber o que fazer no momento de desespero." Bruna Iwashima, Japão (às 6h38)
"Terremotos pequenos são comuns nesta época do ano, mas durou cerca de dois minutos,
e seguido de vários tremores menores... O epicentro foi a 730 km daqui.
É o maior que já teve no Japão. Seguido de vários tremores, atingindo a província de Miyagi-ken, fortemente na cidade de Sendai. Rodovias expressas e estações foram fechadas na região, serviços de telefonia e caixa eletrônico ficaram suspensos por alguns minutos. A torre de Tóquio, Tokyo Tower, entortou. Está com a ponta inclinada para a direita."
Priscila Tomizawa (às 6h29)
"Os terremotos nao param, acabou de dar outro de 5 graus, e os pequenos continuam a todo momento!"
Marcia Shimizu, Nagoya (às 5h47)
"Eu moro no Japão, na cidade de Nagoya, província de Aichi!!Aqui graças a Deus não
foi atingido pelo tsunami!!Deu terremoto, mas estou vendo pela TV local que o tsunami
fez um grande estrago aqui!!Vi muitos carros, casas e navios serem arrastados pelo tsunami!!Não sei se tem muitos feridos!!Espero que não!! A coisa aqui foi feia e torço para que não tenha vítimas!!Agora parece que a água esta baixando!! Que Deus proteja todo mundo."
Alan Kimura, Nagoya (às 05h38)
"Moro aqui há quase cinco anos e mesmo não morando na região atingida senti um tremor leve (todo o Japão sentiu).O clima está tenso e o que devemos fazer agora é ORAR por todos que estão aqui!!!"
Raquel Sayuri, Komatsu- Shi (às 5h16)
"O bairro de Minato, em Nagoya, está enchendo de água, por causa do tsunami. Está tendo tsunami por todo o Japão, a TV japonesa mostrou ao vivo!!! Mas por enquanto esta tudo sob controle."
Marcia Shimizu, Nagoya (às 5h07)
"Já faz uma hora, mais ou menos, que deu o tremor com maior força. Ainda continuam
alguns, com menos força. O clima mudou totalmente. Às 12h, quando fui trabalhar,
estava sol forte. Após o tremor, o tempo fechou totalmente."
Augusto Morais Horikoshi, Matsubushi (às 4h57)
"Aqui onde moro, Nagahama-shi, foram sentidos vários tremores seguidos, há anos que não se sentia terremotos nessa região. No momento do tremor todos do prédio saíram para fora com medo!!"
Lucidalva Felix Rocha, Nagahama-shi (às 4h08)
"Sou de Gifu-ken e desde às 14h45 estou em alerta devido ao terremoto que foi bem intenso aqui na região, mas nao provocou grandes estragos pois estamos relativamente distante do epicentro. Por volta das 4h de sábado pude sentir outro tremor. Torço pelos nossos irmãos brasileiros e também pelos japoneses que estão próximos da regiãoo da catástrofe para que tudo termine bem"
Patrick Vieira da Silva Suzuki, Gifu-ken (às 16h53)
"Passei o dia acordada, ainda está tremendo muito aqui. Às 4h da manhã teve um terremoto forte. As pessoas estão comprando alimentos. Está um caos."
Christina Yuriko Hirokawa Santos, Nagano-ken (às 17h18)
"Acabou de acontecer mais um terremoto aqui, como o último das 4h da manhã. Não sei qual a escala, mas provavelmente em torno de 6. Foi forte!"
Sandro Alberto Ricci (às 17h39)
"Moro há 10 anos no Japão e nunca havia sentido nada igual. Como trabalho à noite estava dormindo. Acordei muito assustada, moro no 10º andar por isso dá a impressão que treme mais. Estava sozinha, foi horrível. Depois vieram outros terremotos mais fracos. Fui trabalhar, mas voltei, pois estou assustada. Agora a pouco às 4h da manhã deu novamente mais um. Orem por nós!"
Fernanda Dohashi Mesquita (às 16h30)
"O dia começa a clarear e já é possível ver os estragos deste desastre. Além dos destroços, é possível ver muitos focos de incêndio."
Denise Kazue Abe Yamashita (às 18h02)
"Na hora do terremoto eu estava dormindo e acordei com o tremor, tentei levantar mais não conseguia. Em um momento desses a gente fica sem reação. Agora aqui são 6h da manhã e não consigo dormir, os alertas de terremoto e tsunami não param de passar na tv japonesa. Estamos todos assustados.Tenho uma amiga que está em Tochigi-ken e ela me disse que muitos brasileiros estão dormindo dentro dos carros, já que até as casas foram derrubadas. Peço que todos orem por nós e pelas pessoas que estão nas cidades mais atingidas."
Eiji Kobayashi (às 18h16)
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