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quarta-feira, 23 de julho de 2014

sessão 2


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A destruição causada pelo terremoto de 8,9 graus que atingiu o Japão na última sexta-feira (11) poderia ser muito maior, segundo o especialista em sismologia da UnB (Universidade de Brasília), José Alberto Veloso. O professor, hoje aposentado, explica que o país é extremamente preparado (e bastante acostumado) a suportar tremores. As imagens de hoje mostram, no entanto, que nem o mais avançado sistema preventivo pode conter a fúria da natureza.

Veja como encontrar amigos e familiares no Japão

Veja imagens da destruição

Veja vídeos da tragédia no Japão

Está no Japão ou tem familiares no país? Escreva para o R7

De acordo com Veloso, que morou no Japão entre os anos de 1982 e 1983 para estudar sismologia, a alta incidência de terremotos e outros desastres naturais no país fez com que os japoneses montassem uma ampla estrutura para enfrentar as adversidades.

- Isso que faz a diferença. País muito organizado que sabe conviver com essas coisas. Então uma parte substancial de recursos é destinada a isso. E se sabe que você está fazendo duas coisas: salvando vidas e economizando, porque reconstruir é muito mais caro que prevenir.

Segundo o professor, ex-responsável pelo Observatório Sismológico da UnB, as cidades japonesas têm avenidas largas, áreas de refúgio e prédios preparados para suportar impactos. Além disso, as pessoas são treinadas desde pequenas para saber como agir nos abalos.

Veloso explica que as fundações dos edifícios japoneses são construídas de modo que o prédio possa balançar lentamente quando acontece o terremoto.

- Ele vai balançar, mas não está ligado ao chão. Como se fosse um barco em cima da água, vai balançar, mas sem cair.

Tecnologia de construção ajuda

O professor destaca ainda que, além das fundações reforçadas e construídas de modo especial, os prédios mais altos têm um sistema de pesos móveis no topo, que se movimentam de modo a contrabalancear o impacto das ondas sísmicas. O sistema de pesos é diretamente ligado a estações de monitoramento, que dão instruções de como e para que lado eles devem se movimentar para absorver o impacto.

Confira também

    Brasileiros relatam pânico


    Entenda a escala Richter


    Quer ler mais notícias? Clique aqui

Sobre o preparo da população, que aprende desde cedo como se comportar em casos de tremores, Veloso conta que na época em que morou no Japão seu filho, então com cinco anos, já recebia treinamento sobre terremotos na escola.

- O garoto na escola já sabe que não pode correr para a rua e que tem que ficar debaixo da carteira, porque ali é mais protegido do que ficar sentado no banco. Uma comunidade pequena tem comando, pessoas que sabem o que tem que ser feito. Isso é fundamental. No Haiti as pessoas simplesmente não sabiam o que fazer, então nas primeiras 24 horas foi um total descontrole e morreu muita gente nessas horas por causa disso.

Especialista também experimentou terremoto

Veloso conta que, durante sua estadia no Japão, um terremoto de média intensidade ocorreu próximo a sua casa. Apesar de assustar muito a sua família, o tremor não causou qualquer impressão na população local.

- Balançou tudo, derrubou coisas e a gente ficou debaixo das portas, havia uma viga embutida, ficamos ali, e passou. A gente se assustou. Quando fomos para sacada olhar o que tinha acontecido, não havia ninguém [apavorado]. Ninguém se preocupou.

O terremoto desta sexta, o mais forte já registrado na história do Japão, pode ter deixado até 10 mil mortos, segundo estimativas, apesar de o número oficial estar perto de mil.

O país asiático foi atingido por um tremor de 8,9 graus na escala Richter, com profundidade de 25 km, próximo à sua costa nordeste. É o pior tremor registrado no Japão nos últimos 140 anos, desde que esse a medição começou a ser feita.

site:http://noticias.r7.com/internacional/noticias/preparo-em-lidar-com-terremotos-salvou-japao-de-tragedia-maior-diz-professor-20110313.html

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Veja como encontrar amigos e familiares no Japão

Veja imagens da destruição

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De acordo com Veloso, que morou no Japão entre os anos de 1982 e 1983 para estudar sismologia, a alta incidência de terremotos e outros desastres naturais no país fez com que os japoneses montassem uma ampla estrutura para enfrentar as adversidades.

- Isso que faz a diferença. País muito organizado que sabe conviver com essas coisas. Então uma parte substancial de recursos é destinada a isso. E se sabe que você está fazendo duas coisas: salvando vidas e economizando, porque reconstruir é muito mais caro que prevenir.

Segundo o professor, ex-responsável pelo Observatório Sismológico da UnB, as cidades japonesas têm avenidas largas, áreas de refúgio e prédios preparados para suportar impactos. Além disso, as pessoas são treinadas desde pequenas para saber como agir nos abalos.

Veloso explica que as fundações dos edifícios japoneses são construídas de modo que o prédio possa balançar lentamente quando acontece o terremoto.

- Ele vai balançar, mas não está ligado ao chão. Como se fosse um barco em cima da água, vai balançar, mas sem cair.

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O professor destaca ainda que, além das fundações reforçadas e construídas de modo especial, os prédios mais altos têm um sistema de pesos móveis no topo, que se movimentam de modo a contrabalancear o impacto das ondas sísmicas. O sistema de pesos é diretamente ligado a estações de monitoramento, que dão instruções de como e para que lado eles devem se movimentar para absorver o impacto.

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Sobre o preparo da população, que aprende desde cedo como se comportar em casos de tremores, Veloso conta que na época em que morou no Japão seu filho, então com cinco anos, já recebia treinamento sobre terremotos na escola.

- O garoto na escola já sabe que não pode correr para a rua e que tem que ficar debaixo da carteira, porque ali é mais protegido do que ficar sentado no banco. Uma comunidade pequena tem comando, pessoas que sabem o que tem que ser feito. Isso é fundamental. No Haiti as pessoas simplesmente não sabiam o que fazer, então nas primeiras 24 horas foi um total descontrole e morreu muita gente nessas horas por causa disso.

Especialista também experimentou terremoto

Veloso conta que, durante sua estadia no Japão, um terremoto de média intensidade ocorreu próximo a sua casa. Apesar de assustar muito a sua família, o tremor não causou qualquer impressão na população local.

- Balançou tudo, derrubou coisas e a gente ficou debaixo das portas, havia uma viga embutida, ficamos ali, e passou. A gente se assustou. Quando fomos para sacada olhar o que tinha acontecido, não havia ninguém [apavorado]. Ninguém se preocupou.

O terremoto desta sexta, o mais forte já registrado na história do Japão, pode ter deixado até 10 mil mortos, segundo estimativas, apesar de o número oficial estar perto de mil.

O país asiático foi atingido por um tremor de 8,9 graus na escala Richter, com profundidade de 25 km, próximo à sua costa nordeste. É o pior tremor registrado no Japão nos últimos 140 anos, desde que esse a medição começou a ser feita.

site:http://noticias.r7.com/internacional/noticias/preparo-em-lidar-com-terremotos-salvou-japao-de-tragedia-maior-diz-professor-20110313.html

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